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sábado, 31 de março de 2012

           MEMORANDO DA "TRÓICA"


Toda a gente fala da “Tróica” e do memorando que o PS, PSD, e CDS assinaram, mas o conhecimento do seu conteúdo e a sua difusão, não corresponde à importância do seu texto, nem torna explícitos os sacrifícios que serão exigidos à maioria esmagadora da população.
Tão depressa o governo inferniza a vida do povo, manda os jovens emigrar, roubando-lhes todas as expectativas de um futuro digno,  para cumprir o memorando, como diz que tem de ir além das responsabilidades assumidas com a“Tróica”,  porque que não chega  cumprir o acordado no memorando.
Aproveitando as possibilidades que uma vasta "Bolsa de Desemprego" proporciona ao grande patronato, serve-se do infame e generalizado sistema de  trabalho precário ou de  falsos recibos verdes, para atemorizar e explorar os funcionários públicos, trabalhadores em geral, reformados, pensionistas, pequenos e médios comerciantes e industriais,etc, etc.
É do conhecimento geral que o governo está a ser forte com as medidas que atingem os mais fracos e a ser muito liberal, quando se trata dos interesses dos banqueiros, capitalistas e grandes industriais.
É no sentido de esclarecer os limites que de facto balizam o famigerado acordo, que nos propusemos dar a conhecer os termos em que assenta o   tal documento foi assinado.

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sexta-feira, 30 de março de 2012

       REFLEXÕES DE FIDEL CASTRO




U

quinta-feira, 29 de março de 2012

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                  MÁRIO SOARES 

Este "power point" é uma ligeiríssima recordação de alguns dos seus feitos e desfeitos.
Quanto eu gostaria de viver até ser feita a história verdadeira deste “Bluff” politico.
Neste caso "Bluff" quer dizer: Traição, Intriga, Deslealdade, Hipocrisia, Cinismo, Oportunismo, Falsidade, Egoísmo, Demagogia, Exibicionismo, Dissimulação, Petulância, Aproveitador.
Curioso que a cada um destes significados, aliámos uma história deste mestre da manipulação.

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            DISCUSSÃO SEM DIREITO A “PORRA” 

O jornal de Negócios “On line” informava a propósito da discussão das propostas de alteração à Proposta de Lei do Governo para alterar o Código de Trabalho, que o PS tinha acusado o Ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, de ser um ministro sem estatuto político e de uma grande agressividade e falta de princípios parlamentares.
Como a discussão não era numa qualquer comissão parlamentar, não sei se as regras de “delicadeza” exigidas pelo linguajar naquele espaço, tem as mesmas exigências que nas Comissões Parlamentares, onde se bem me recordo, uma vigorosa “Porra” do meu camarada Agostinho Lopes, fora há bem pouco tempo,  “elegantemente” referida pelo então presidente da Comissão de Economia como uma “linguagem não parlamentar na sua terminologia, na sua forma, no seu estilo, no seu conteúdo e também no seu volume”.
Terminado este incidente, para aliviar a "bilis", como o ministro estava mesmo azedo, vai daí… cachaporra no PCP!!!
Para o ministro, o discurso comunista sobre as leis laborais poderia ter sido feito em 1940, 1950 ou 2012.
"É a mesma coisa", "o que não muda, nem nunca mudará, é o discurso do PCP, que nunca se conseguiu adaptar e evoluir com os sinais dos tempos".
O PCP que se tinha insurgido contra as alterações propostas ao Código de Trabalho, porque prejudicam os trabalhadores, enfraquecem os seus direitos e só tem em consideração os interesses dos patrões, desta vez conteve-se e não se ouviu uma sincera “Porra” que era a resposta merecida.
Assim ficámos sem saber se o deputado do PCP teria pensado “Mas então que “porra” de mal tem …ser coerente”.
Se o pensou, não o disse, certamente para evitar que a presidente da Assembleia mandasse calar o PCP, tirando assim a possibilidade do Partido dos trabalhadores ficarem sem possibilidades de defender os seus valores e os seus direitos,

COMO O FAZ….CALCULEM , DESDE O DIA 6 DE MARÇO DE 1921!!!
                UM TEXTO PROFÉTICO 
         NUMA APRESENTAÇÃO PREMONITÓRIA       

EMPRENDORISMO, FLEXIBILIDADE, MOBILIDADE......
O TANAS!!! 

Com este título recebi hoje um “power point” , que já em tempos tinha publicado neste Blogue.
Na altura, pode ter parecido exagero, dizer que era uma apresentação premonitória.
Hoje é fácil entender que é para lá que caminhamos, se aceitarmos pacificamente as medidas que os políticos que nos têm desgovernado, conseguirem impor os seus planos.
Chega a parecer impossível, com o nível de desemprego que já existe, quando seria lógico aumentar o número de postos de trabalho e até diminuir o numero de horas de trabalho de cada trabalhador, o governo faz exactamente o contrário, aumenta o número de horas de trabalho, cria um banco de horas para evitar as horas extraordinárias, diminui o tempo de férias, acaba com feriados, ataca a contratação colectiva para desproteger os direitos dos trabalhadores, tudo isto no sentido de explorar mais os trabalhadores e evitar criar mais postos de trabalho, como seria lógico.
Mas o tiro vai-lhes sair pela culatra, pois serão exactamente essas condições, que hão-de levar a consciencializar ainda mais os trabalhadores.
Os que ainda não perceberam irão perceber finalmente, até que ponto foi prejudicial a assinatura pela UGT dos acordos com o patronato, na "Concertação Social (?)",sob o patrocínio deste famigerado governo e com o argumento capcioso de estar a cumprir as regras impostas pela "Tróica" estrangeira.
O que se impõe agora, mais do que nunca, é lutar por alterar as relações de produção, tendo em vista uma correcção e melhoria da actual situação da divisão social do trabalho.
Esperamos que a visão catastrófica do exemplo dado pelo “power point” que se apresenta a seguir, sirva de inspiração,  para se antever os limites para que tendem as normas a que fatalmente nos pretenderá levar o nosso “grande” patronato mais reaccionário, bem representado pelo seu lacaio António José Saraiva, presidente da CIP,  com a cumplicidade canalha da UGT e particularmente do seu dissimulado Secretário-geral João Proença.

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segunda-feira, 26 de março de 2012

                       PESCADORES
                A ODISSEIA DOS HOMENS DO MAR

UMA DURA FORMA DE GANHAR A VIDA, 
ÀS PORTAS DA MORTE!!!

Inacreditáveis imagens do que pode ser o risco de vida e a dureza da faina da pesca.
E que grande experiência e sabedoria tem o "Mestre" da embarcação!!!
A nossa admiração e enorme homenagem!!!
Sempre achámos que devia ser uma profissão muito bem paga, mas o Sistema em que vivemos, profundamente injusto, tem neste caso, um dos seus mais irrefutáveis exemplos.

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                          FUTEBOL 
             A SELECÇÃO QUE PREFERIU A MORTE 
                À DESONRA E À SUBSERVIÊNCIA 

DÍNAMO DE KIEV, UMA HISTÓRIA DE GRANDEZA E DIGNIDADE, PARA QUE A MEMÓRIA O NÃO ESQUEÇA O QUE FOI O NAZI-FASCISMO

Uma história muito oportuna, cujo texto me foi enviado por um amigo e onde a realidade supera a ficção! 

Na Ucrânia, os jogadores do FC Start, nome clandestino do Dínamo de Kiev, são hoje heróis da pátria e o seu exemplo de coragem é ensinado nos colégios. 
A história do futebol mundial inclui milhares de episódios emocionantes e comoventes, mas seguramente nenhum será tão terrível, como o protagonizado pelos jogadores do Dinamo de Kiev nos anos 40.
Os jogadores jogaram um partida sabendo que se ganhassem seriam assassinados e, no entanto, decidiram ganhar. 
Na morte deram uma lição de coragem, de vida e honra, que não encontra, pelo seu dramatismo, outro caso similar no mundo.
Para compreender a sua decisão, é necessário conhecer como chegaram a jogar aquela decisiva partida, e porque um simples encontro de futebol, representou para eles o momento crucial das suas vidas.
Tudo começou em 19 de Setembro de 1941, quando a cidade de Kiev (capital ucraniana) foi ocupada pelo exército nazi, e os homens de Hitler aplicaram um regime de castigo impiedoso e arrasando tudo.
A cidade converteu-se num inferno controlado pelos nazis.
Durante os meses que se seguiram, chegaram centenas de prisioneiros de guerra, que não tinham permissão para trabalhar, nem viver nas casas.
Assim, vagueavam pelas ruas, na mais absoluta indigência.
Entre aqueles soldados doentes e desnutridos, estava Nikolai Trusevich, que fora guarda-redes do Dínamo.
Josef Kordik, um padeiro alemão a quem os nazistas não perseguiam, precisamente pela sua origem, era um adepto fanático do Dinamo.
Um dia caminhava pela rua quando, surpreso, reparou num mendigo que de imediato reconheceu ser  um dos seus ídolos: o gigante Trusevich.
Ainda que fosse ilegal, mediante artimanhas, o comerciante alemão enganou os nazis e contratou o guarda-redes, para  trabalhador na sua padaria. O  seu desejo de ajudá-lo, foi apreciado pelo jogador, que agradeceu a possibilidade de se alimentar e dormir debaixo de um tecto.
No entanto para Kordik era emocionante,  ter feito amizade com a estrela da sua equipa.
Na convivência, as conversas sempre giravam sempre em torno do futebol e do Dínamo, até que o padeiro teve uma ideia genial: incumbiu a Trusevich a tarefa de em vez de trabalhar como ele, amassando pães, se dedicasse a procurar o resto dos seus colegas.
Não só continuaria pagando-lhe, como juntos podiam salvar os outros jogadores.
Foi assim que Trusevich, percorrendo dia e noite no que restava da cidade devastada, por entre feridos e mendigos, foi descobrindo um a um, os seus antigos colegas e amigos do dínamo.
Kordik deu trabalho a todos, esforçando-se para que ninguém descobrisse o artifício.
Trusevich encontrou também alguns rivais do campeonato russo, três jogadores da Lokomotiv  e também os resgatou.
Em poucas semanas, a padaria escondia entre os seus empregados uma equipa completa.
Reunidos e encorajados pelo seu protector, o padeiro, os jogadores não demoraram em dar o passo seguinte que era voltar a jogar.
Além de escapar aos nazis, foi uma coisa que souberam fazer muito bem.
Muitos deles tinham perdido as suas famílias às mãos do exército de Hitler, e o futebol era o último vestígio das suas vidas anteriores.
Como o dínamo estava banido e proibido, tiveram de dar um novo nome á equipa. Assim nasceu o FC Start, que através de contactos alemães começou a desafiar a equipas de soldados inimigos e selecções formadas no III Reich.
Em 7 de Junho de 1942, jogaram a sua primeira partida.
Apesar de estarem famintos e cansados por terem trabalhado toda a noite, venceram por 7 a 2.
O seu rival seguinte foi a equipa de uma guarnição húngara, ganharam de 6 a 2.
Depois meteram 11 golos a uma equipa romena.
A coisa ficou séria, quando em 17 de Julho enfrentaram uma equipa do exército alemão e golearam por 6 a 2.
Muitos nazis começaram a ficar incomodados pela crescente fama do grupo de empregados da padaria e buscaram uma equipa melhor para lhes ganhar.
Trouxeram da Hungria o MSG com a missão de derrotá-los, mas o FC Start goleou mais uma vez por 5 a 1 e mais tarde ganhou 3 a 2, na desforra.
Em 6 de Agosto, convencidos da sua superioridade, os alemães prepararam uma equipa com membros da Luftwaffe, o Flakelf, que era uma grande equipa, utilizado como instrumento de propaganda de Hitler.
Os nazis resolveram ir buscar o melhor adversário possível, para derrotar o FC Start, que já gozava de enorme popularidade entre o sofrido povo refém dos nazis.
A surpresa foi grande, porque apesar da violência e falta de desportivismo dos alemães, o Start venceu por 5 a 1.
Depois desta escandalosa derrota da equipa de Hitler, os alemães descobriram o esquema do padeiro.
Assim, de Berlim chegou uma ordem de acabar com todos eles, inclusive com o padeiro, mas os hierarcas nazis locais, não se contentaram com isso. Não queriam que a última imagem dos russos fosse uma vitória, porque acreditavam que se fossem simplesmente assassinados, não fariam nada mais que perpetuar a derrota alemã.
Como se sabe a superioridade da raça ariana, em particular no desporto, era uma obsessão para Hitler e para os altos comandos, razão pela qual, antes de os fuzilar, acharam que teriam de derrotar a equipa num jogo.
Num clima  de tremenda pressão e ameaças, anunciou-se o jogo de desforra para 9 de Agosto, no estádio Zenit, completamente esgotado.
Antes do jogo, um oficial da SS entrou no vestiário e disse aos russos: -"Vou ser o juiz do jogo, respeitem as regras e saúdem com o braço levantado", exigindo que eles fizessem a saudação nazi.
Já no campo, os jogadores do Start de camisa vermelha e calção branco, levantaram o braço, mas no momento da saudação, levaram a mão ao peito e no lugar de dizer: -"Heil Hitler!", gritaram :- "Fizculthura !", uma expressão soviética que sublimava a cultura física.
Os alemães de camisa branca e calção negro, marcaram o primeiro golo, mas o Start quando chegou ao intervalo já estava a ganhar por 2 a 1.
No vestiário receberam então nova visita, de outro oficial da SS , armado e que lhes fez uma ameaça clara e concreta: "Se vocês ganharem, não sai ninguém vivo”.
Os jogadores ficaram naturalmente receosos e até propuseram-se a não voltar para o segundo tempo.
Mas a memória das suas famílias, da gente sofrida que nas arquibancadas gritava desesperadamente por eles e nas barbaridades que estavam a ser cometidas, decidiram ir acabar o jogo e deram um verdadeiro baile aos nazis.
No final da partida, quando já ganhavam por 5 a 3, o atacante Klimenko ficou cara a cara com o guarda-redes alemão. Deu-lhe um drible, deixando o coitado estatelado no chão e ao ficar em frente à baliza, quando todos esperavam o golo, deu meia volta e chutou a bola para o centro do campo.
Foi um gesto de desprezo, de patriotismo, de orgulho e de superioridade moral.
O estádio veio abaixo com aplausos!!!.
Como toda Kiev conheceria a façanha, os nazis deixaram que saíssem do campo como se nada tivesse acontecido. Inclusivamente deixaram o Start jogar dias depois onde goleou o Rukh por 8 a 0.
O final já estava traçado: depois desta última partida, a Gestapo visitou a padaria.
O primeiro a morrer torturado em frente a todos os outros foi Kordik, o padeiro.
Os restantes foram presos e enviados para campos de concentração de Siretz.
Ali mataram Kuzmenko, Klimenko e o Trusevich, tendo este ultimo morrido, vestido com a camiseta do FC Start. Goncharenko e Sviridovsky, que por sorte não estavam na padaria naquele dia, foram os únicos que sobreviveram, escondidos, até a libertação de Kiev em Novembro de 1943.
Toda a restante equipa foi torturada até a morte.
Em memória desse feito heróico, ainda hoje os assistentes daquele jogo, que ainda possuam os bilhetes de entrada naquela partida, têm direito a um assento gratuito no estádio do dínamo de Kiev.
Nas escadarias do clube, conserva-se actualmente um monumento que saúda e recorda aqueles heróis do FC Start, os indomáveis prisioneiros de guerra do Exército Vermelho, que ninguém conseguiu derrotar durante uma dezena de históricas partidas, entre 1941 e 1942.
Há como recordação, uma fotografia que para os torcedores do dínamo, vale por todas as jóias do Kremlin.
Nela figuram esses heróis, com o nome de todos os jogadores.















Goncharenko e Sviridovsky, que foram os únicos sobreviventes, fotografados mais tarde, junto ao monumento que no estádio do Zenit recorda os seus antigos companheiros e que tem uma placa diz:
"AOS JOGADORES QUE MORRERAM DE CABEÇA ERGUIDA, ANTE O INVASOR NAZI”



NA UCRÂNIA, OS JOGADORES DO FC START, SÃO HOJE HERÓIS DA PÁTRIA E DADOS COMO EXEMPLO DE CORAGEM, AOS ALUNOS DAS ESCOLAS.

domingo, 25 de março de 2012



                             CAMARADAS, AMIGOS 
             OU  SIMPLES LEITORES OCASIONAIS
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Acabo de ler o último texto escrito por Fidel Castro, que costuma designar por “Reflexões”.
Nunca como desta vez, nos deixou ficar tão preocupado.
A crise que avassala o mundo, a questão da impagável dívida americana, o artifício a que recorrentemente a banca americana se socorre de imprimir os dólares que necessita, para que a elite dominante judaico-americana viver e explorar à tripa forra, a restante população mundial.
A ameaça que pesa sobre todas as nações do mundo, em resultado da capacidade militar dos Estados Unidos.
Os países seus mais próximos aliados, subjugados pela ânsia de os acompanharem na exploração dos povos, estão a ultrapassar o nível do escândalo político, para entrar na área de constituir um perigo eminente para a humanidade.
Recordamos com profunda preocupação, a notícia que ontem foi difundida pelas Agências Noticiosas, que a Alemanha ia fornecer submarinos com capacidade de adaptação nuclear, a Israel.
A esta tenebrosa notícia foi dado muito pouco relevo, o que por si só demonstra o perigo latente em que se encontra a humanidade, sabendo nós que Israel é uma potência nuclear.
Esse estatuto foi alcançado secretamente e nas barbas das inspecções internacionais, desenvolvendo as suas investigações e experiências laboratoriais em caves camufladas, iludindo e deixando que os inspectores internacionais vissem tudo quanto quisessem, nos andares superiores.
Mais uma vez, como complemento desta premonitória reflexão de Fidel de Castro, enquadrando-a naquilo que no fundo está na base do conflito, que é a luta das classes, já com carácter global, recomendava que lessem o documento que assinalo na base do cabeçalho deste Blogue onde diz: ”PREVISÃO CAPITALISTA: 2/10 DA POPULAÇÃO SATISFAZEM TODAS AS NECESSIDADES “ clicando no link que lá se encontra ou então AQUI
Após este preâmbulo que considerei importante e complementar, leiam com muita atenção o texto de Fidel Castro e espero que depois disso fiquemos todos mais despertos, se possível, para o que se está a passar no domínio da correlação de forças e na desinformação da comunicação social, que grassa desenfreada.

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REFLEXÕES DO COMPANHEIRO FIDEL 
21 DE MARÇO DE 2012 
OS CAMINHOS QUE CONDUZEM AO DESASTRE

Esta Reflexão poderá ser escrita hoje, amanhã ou qualquer outro dia sem risco de enganar-se. Nossa espécie encara novos problemas. Quando expressei há 20 anos na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, que uma espécie estava em perigo de extinção, tinha menos razões do que hoje para advertir sobre um perigo que via talvez à distância de 100 anos. Então uns poucos líderes dos países mais poderosos conduziam o mundo. Aplaudiram por mera cortesia minhas palavras e continuaram placidamente cavando a sepultura da nossa espécie.
Parecia que em nosso planeta reinava o sentido comum e a ordem. Havia tempo que o desenvolvimento económico apoiado pela tecnologia e pela ciência assemelhava ser a Alfa e Ómega da sociedade humana.
Agora tudo está muito mais claro. Verdades profundas foram se abrindo passo. Quase 200 Estados, supostamente independentes, constituem a organização política à que em teoria corresponde reger os destinos do mundo.
Por volta de 25 mil armas nucleares nas mãos de forças aliadas ou antagónicas dispostas a defender a ordem mutante, por interesse ou por necessidade, reduzem virtualmente a zero os direitos de milhares de milhões de pessoas.
Não cometerei a ingenuidade de colocar na Rússia ou na China, a responsabilidade pelo desenvolvimento desse tipo de armas, depois da monstruosa chacina de Hiroshima e Nagasaki, ordenada por Truman, após a morte de Roosevelt.
Também não cairia no erro de negar o holocausto que significou a morte de milhões de crianças e adultos, homens ou mulheres, principalmente judeus, ciganos, russos ou de outras nacionalidades, que foram vítimas do nazismo. Por isso repugna a política infame dos que negam ao povo palestino seu direito a existir.
Acaso alguém pensa que os Estados Unidos serão capazes de agir com a independência que os preservem do desastre inevitável que lhes espera?
Em poucas semanas os 40 milhões de dólares que o presidente Obama prometeu arrecadar para sua campanha eleitoral só servirão para demonstrar que a moeda de seu país está muito desvalorizada e que os Estados Unidos, com sua insólita e crescente dívida pública que se aproxima dos 20 mil milhões de milhões de dólares, vive do dinheiro que imprime e não do que produz. O resto do mundo paga o que eles esbanjam.
Tampouco ninguém acredita que o candidato democrata seja melhor ou pior que seus adversários republicanos: chame-se Mitt Romney ou Rick Santorum. Anos-luz separam os três de personagens tão relevantes como Abraham Lincoln ou Martin Luther King. É realmente inusitado observar uma nação tão poderosa tecnologicamente e um governo tão órfão de ideias e valores morais ao mesmo tempo.
O Irão não possui armas nucleares. É acusado de produzir urânio enriquecido que serve como combustível energético ou componentes de uso médico. Quer queira quer não, sua posse ou produção não é equivalente à produção de armas nucleares. Dezenas de países utilizam o urânio enriquecido como fonte de energia, mas este não pode ser empregue no fabrico de uma arma nuclear sem um processo prévio e complexo de purificação.
Contudo, Israel, que com a ajuda e a cooperação dos Estados Unidos fabricou o armamento nuclear sem informar nem prestar contas a ninguém, hoje sem reconhecer a posse dessas armas, dispõe de centenas delas. Para impedir o desenvolvimento das investigações em países árabes vizinhos atacou e destruiu os reactores do Iraque e da Síria. Tem declarado por sua vez o propósito de atacar e destruir os centros de produção de combustível nuclear do Irão.
Em torno a esse tema crucial tem estado girando a política internacional nessa complexa e perigosa região do mundo, onde se produz e fornece a maior parte do combustível que movimenta a economia mundial.
A eliminação selectiva dos cientistas mais eminentes do Irão, por parte de Israel e seus aliados da NATO, tornou-se numa prática que incentiva os ódios e os sentimentos de vingança.
O governo de Israel tem declarado abertamente seu propósito de atacar a planta produtora de urânio enriquecido no Irão, e o governo dos Estados Unidos tem investido centenas de milhões de dólares na fabricação de uma bomba com esse propósito.
Em 16 de Março de 2012 Michel Chossudovsky e Finian Cunningham publicaram um artigo revelando que “Um importante general da Força Aérea dos E.U.A. tem descrito a maior bomba convencional –a arrebenta-refúgios de 13,6 toneladas– como ‘grandiosa’ para um ataque militar contra o Irão.
“Um comentário tão loquaz sobre um maciço engenho assassino acontece numa mesma semana em que o presidente Barack Obama se apresentou para advertir contra a ‘fala à ligeira’ sobre uma guerra no Golfo Pérsico.”
“…Herbert Carlisle, vice-chefe do Estado-maior para operações da Força Aérea dos E.U.A. […] acrescentou que provavelmente a bomba seria utilizada em qualquer ataque contra o Irão ordenado por Washington.
“O MOP, ao que também se referem como ‘A mãe de todas as bombas’, está fabricado para perfurar através de 60 metros de betão armado antes de detonar sua bomba maciça. Julga-se que é a maior arma convencional, não nuclear, no paiol estadunidense.”
“O Pentágono planifica um processo de ampla destruição da infra-estrutura do Irão e inúmeras vítimas civis mediante o uso combinado de bombas nucleares tácticas e monstruosas bombas convencionais com nuvens em forma de fungo, incluídas a MOAB e a maior GBU-57A/B ou Massive Ordenance Penetrator (MOP), que excede à MOAB em capacidade destruidora.
“A MOP é descrita como ‘uma poderosa nova bomba que aponta directamente às instalações nucleares subterrâneas do Irão e da Coreia do Norte. A imensa bomba – mais comprida que 11 pessoas colocadas ombro com ombro, ou mais de 6 metros desde a base até a ponta’.”
Peço ao leitor que me desculpe por esta linguagem emaranhada da gíria militar.
Como se pode constatar, tais cálculos partem do suposto que os combatentes iranianos, que abrangem milhões de homens e mulheres conhecidos por seu fervor religioso e suas tradições de luta, render-se-ão sem disparar um tiro.
Em dias recentes os iranianos têm visto como os soldados dos Estados Unidos que ocupam Afeganistão, em apenas três semanas, urinaram sobre os cadáveres de afegãos assassinados, queimaram os livros do Alcorão e assassinaram a mais de 15 cidadãos indefesos.
Imaginemos às forças dos Estados Unidos lançando monstruosas bombas sobre instituições industriais capazes de penetrar 60 metros de betão armado. Jamais semelhante aventura fora concebida.
Não é preciso mais uma palavra para compreender a gravidade de semelhante política. Por essa via nossa espécie será conduzida inexoravelmente rumo ao desastre. Se não aprendemos a compreender, não aprenderemos jamais a sobreviver.
Por minha parte, não albergo a menor dúvida de que os Estados Unidos estão a ponto de cometer e conduzir o mundo ao maior erro de sua história.

quinta-feira, 22 de março de 2012


                  MAIS UMA ETAPA              

A CAMINHO DO SALAZARENTO PASSADO 

Imagem da foto-jornalista da agência AFP, Patrícia Melo, durante uma carga policial em Lisboa.
A foto é do foto-jornalista da Reuters, Hugo Correia, e foi publicada no "EL País", segundo lemos.
Esperamos que tal brutalidade venha a ser repudiada energicamente, porque não prenuncia nada de bom.
Depois da censura já veladamente instaurada, uma a carga policial com esta brutalidade, prenuncia que Caxias e até Peniche são uma solução pouco original.
No plano da repressão, que forçosamente irá aumentar no próximo verão, quando o desemprego se aproximar ou entrar nos 20% e terminarem a maioria dos subsídios de desemprego, por essas e outras razões, muitas cenas destas terão lugar.

Era capaz de apostar, singelo contra dobrado!!!

                         GREVE GERAL
                            PARA MEMÓRIA FUTURA
CONFRONTOS ENTRE A POLÍCIA E MANIFESTANTES NO LARGO  DO CHIADO                 
GRANDE DEPUTADA
GRANDE MULHER!!!                              

Esta intervenção da deputada Rita Rato do PCP, encheu-me as medidas, pela sinceridade, pela convicção, pelos argumentos.
Temos mulher, temos deputada!!!
Estão os comunistas bem representados pelo grande talento da  juventude que campeia naquelas bancadas, para dar uma grandessíssima bofetada (com mão ou sem mão), aos “lúcidos” comentadores da nossa praça, que consideram o PCP um Partido de velhos!!!
Olhem para ela, ouçam-na e roam as unhas se ainda as tiverem, cambada de subornados!!!

quarta-feira, 21 de março de 2012

      NÃO AO PREÇO DA GASOLINA 

Em tempos recebemos uma mensagem onde se pretendia iniciar uma campanha contra os fornecedores de gasolina, que estavam a aumentar os preços de forma exorbitante.
O problema é que essa campanha na altura, aconselhava a não abastecer à terça-feira, como se isso influenciasse alguma coisa o protesto.
É evidente que as companhias se estavam nas tintas e se não vendiam à terça, vendiam à quarta. Passado pouco tempo recebia uma outra mensagem onde se aconselhava a não se gastar da BP e da GALP.
Hoje voltei a receber uma nova mensagem a mobilizar os condutores a não gastarem da GALP e da BP.
Esta já é uma forma de protesto mais eficaz, mas se todos decidirem não gastar da GALP, que é a verdadeira culpada da situação, é muito mais justo e eficiente.
De facto a REFINARIA, ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO, são monopólios da GALP e como tal deve ser ela a mais atingida.
Portanto a minha proposta é não consumir somente da GALP, o que a obrigará a baixar os preços. Para difundir esta mensagem, envie aos seus conhecidos e amigos o “Power point” que enviamos AQUI

terça-feira, 20 de março de 2012

           GOVERNO DE CRIMINOSOS 
O POVO SÓ TEM DUAS SOLUÇÕES, 
OU EMIGRA OU MORRE!!!

Já em 7 de Março, Jerónimo de Sousa tinha acusado o governo de ser responsável pela morte antecipada de muitos portugueses idosos, pela dificuldades que se lhes apresentam para pagar as taxas moderadoras, transportes e remédios.
Tive notícia hoje, através da Agência Lusa de que em Évora, já morreram 89 doentes que sofriam de doenças renais e 125 hemofílicos, sendo as causas derivadas principalmente de criminosas poupanças, determinadas pelo Ministério da Saúde.
Como o ministro é um consagrada economista, esperemos que vá fazendo as contas de quantas pessoas estão a morrer por sua causa ou melhor dizendo, pelas economias a que está a obrigar os serviços de saúde.
“Nós acusamos directamente o primeiro-ministro. Com estas medidas, com a redução dos serviços de saúde, com o aumento do preço dos transportes, das taxas moderadoras, da dificuldade de acesso aos exames e às consultas, nós responsabilizamos politicamente o Governo pela morte antecipada de muitos portugueses, particularmente os mais idosos”, disse Jerónimo de Sousa na Assembleia da Republica.  Entretanto os enfermeiros têm-se queixado da exigência que lhes fazem de, por exemplo, reutilizar de materiais que não são reutilizáveis, quer nas diálises e nos transplantes, quer nos pacemakers e na baixa qualidade dos balões de soro, pensos, e adesivos de qualidade duvidosa que eu próprio já tive ocasião de referir em tempos, quando relatei os “tratos de polé” a que fui sujeito a quando uma ida ao serviço de urgência do Hospital de Torres Vedras, com uma gastro enterite, em que fui tratada a baixo de cão.
DA UTOPIA À REVOLTA, 
DA INDIGNAÇÃO À REVOLUÇÃO 

POR: Miguel Urbano Rodrigues  


Em Portugal é preciso e possível recusar o pessimismo, que leva a baixar os braços e à inércia, é indispensável reassumir a esperança que empurra para o combate e a vitória.
Este início do século XXI será recordado como uma das épocas mais trágicas e belas da História da Humanidade.
Mas as actuais gerações, quando comentam os efeitos da crise mundial que hoje atinge a quase totalidade dos povos e meditam sobre a onda de barbárie que varre o planeta, são empurradas para conclusões pessimistas. O que captam do tempo histórico em movimento é sobretudo o lado mais sombrio.
O homem realizou nas últimas décadas conquistas prodigiosas, inimagináveis em vida dos nossos avós. Já viajou até à Lua, lança sondas a planetas distantes milhões de quilómetros da Terra, sonha com a fundação de cidades terrestres no Espaço, rompe a cada dia as fronteiras do saber, prolongou a esperança de vida.
 Foi entretanto breve o tempo das ilusões quando em l945 se calaram os canhões após o esmagamento da Alemanha nazi. A esperança de que a Humanidade iria entrar numa era de paz com as guerras banidas para sempre era utópica. Desde então morreram mais de 50 milhões de pessoas em guerras criminosas e em fomes cíclicas.
A desigualdade social aumentou, aprofundou-se o fosso entre os países desenvolvidos e os mais pobres. Meio milhar de multibilionários acumulou fortunas colossais, algumas (como as de Carlos Slim e Bill Gates) superiores a metade do PIB português. Gigantescas transnacionais impõem a sua vontade aos governos de Estados da África, da Ásia e da América Latina.
A violência assume hoje carácter endémico em amplas regiões do planeta. Um imperialismo colectivo hegemonizado pelos EUA promove agressões para se apossar dos recursos naturais de povos do antigo Terceiro Mundo. Isso aconteceu no Iraque, na Líbia, no Afeganistão.
Neste ultima país os EUA cometem crimes que trazem à memória os das SS hitlerianas.
A guerra afegã está perdida. No corpo de oficiais instalou-se uma mentalidade de matizes fascizantes. Mas o Presidente Obama promulga a lei de autorização da Segurança Nacional que permite a prisão de qualquer cidadão suspeito de contactos com «terroristas».
E a escalada da violência prossegue. O governo neofascista de Israel tenta arrastar o seu grande aliado para uma agressão ao Irão. Obama hesita. Mas apenas por estar consciente de que o envolvimento numa nova guerra na Ásia antes de Novembro poderia prejudicar decisivamente a sua reeleição.
Uma grande parte da humanidade, desinformada, não consegue desmontar os mecanismos da mentira.
PORTUGAL
A crise, nascida nos EUA, é uma crise do capitalismo.
Longe de estar superada, agrava-se porque é estrutural e não cíclica.
Alastrou pelo mundo e, como era inevitável, contaminou a União Europeia. As receitas para a enfrentar são aqui diferentes das utilizadas nos Estados Unidos porque o dólar é ainda quase a moeda universal e o Banco Central Europeu não tem a possibilidade de emitir sem controlo biliões de euros numa estratégia financeira de combate à crise. Mas aqui, como do outro lado do Atlântico, o objectivo do poder foi acudir aos responsáveis e evitar a falência da grande banca e de gigantescas transnacionais. A factura dos crimes da Finança é cobrada às vítimas, isto é, aos trabalhadores.
País periférico, subdesenvolvido, semi colonizado, Portugal está há muito desgovernado por forças políticas que se submetem docilmente às medidas impostas pelo imperialismo e as aplaudem.
As sanguessugas do capital, actuando em nome da Comissão Europeia e do FMI, proclamam que o povo trabalhador deve sacrificar-se, apertar o cinto, cumprir todas as exigências da chamada troika para recuperar a confiança dos «mercados».
Um sistema mediático perverso e corrupto entra no jogo. Emite críticas irrelevantes ao funcionamento da engrenagem, simulando urna independência inexistente.
O coro dos epígonos, perante o avolumar da indignação dos trabalhadores, teme que ela assuma proporções torrenciais, e repete que felizmente somos um povo de «brandos costumes», diferente do grego, um povo que compreende a necessidade da «austeridade», consciente de que somente dela pode nascer a superação da crise.
Incutir um sentimento de fatalismo nas massas é objetivo permanente no massacre mediático. Arrogantes, os sacerdotes do capital proclamam que não há alternativa à sua política.
Que fazer?
É pelos caminhos da luta que ela pode ser encontrada.
É necessário combater com firmeza a alienação que atinge uma grande parcela da população. Combater a ideia falsa de que vivemos uma situação democrática, porque o regime parlamentar foi legitimado pelo voto popular é uma exigência histórica, tal como a desmontagem das campanhas que condenam as greves como anti- patrióticas e as manifestações de protesto como iniciativas românticas.
Ajudar milhões de portugueses a compreender como foi possível que 37 anos após uma Revolução tão bela e profunda como a de Abril de 74 o país, de tombo em tombo, voltasse a ser dominado pela classe que o oprimia na época do fascismo tornou-se uma tarefa revolucionária.
Como foi possível o refluxo? A relação de forças que permitiu as grandes conquistas revolucionárias durante os governos do general Vasco Gonçalves não se alterou de um dia para o outro.
A base social do Partido Socialista não deve ser confundida com a do PSD e do CDS. Mas ajudar a compreender que a direcção do PS, colectivamente, tem actuado conscientemente ao serviço da direita é muito importante. Na quase glorificação de Sócrates no Congresso daquele partido o PS projectou bem a sua imagem. O secretário-geral tinha conduzido o país à beira do abismo com a sua política neoliberal de vassalagem ao capital, mas foi ali aclamado como herói e salvador. Renovaram-lhe a confiança e ele afundou mais o país. Depois ocorreu o esperado. O funcionamento dos mecanismos da ditadura da burguesia de fachada democrática colocou a aliança PSD-CDS de novo ao governo.
Uma parcela ponderável do povo acreditou que votava por uma mudança. Na realidade, limitou-se a accionar o rodízio da alternância no governo de partidos que competem na tarefa de servirem os interesses do capital do qual são instrumentos submissos.
Hoje, cabe perguntar: como pode ter chegado a Primeiro-ministro uma criatura como Passos Coelho? As suas palavras e actos suscitam diariamente torrentes de comentários e interpretações dos analistas de serviço nos media. O homem é um ser de uma indigência mental tão transparente que até intelectuais da direita como Pacheco Pereira reconhecem o óbvio.
O povo acompanha, angustiado, as cenas da farsa dramática. Há dois anos que a sua resposta à política que está a destruir o país não pára de crescer. Mas é ainda muito insuficiente. As grandes manifestações de protesto e as greves (a geral e as sectoriais) somente podem abalar o sistema se a luta adquirir um carácter permanente e diversificado, nas fábricas, nos portos, nos transportes, nas escolas, na Administração, em múltiplos locais de trabalho, nas ruas.
E evidente que as condições subjectivam não são em Portugal as da Grécia cujos trabalhadores, caluniados, se batem hoje pela Humanidade.
 Que fazer? - insisto.
0 esforço do PCP na luta contra o imobilismo e a alienação como contribuição indispensável para o reforço da consciência de classe e o nível ideológico da classe trabalhadora assume hoje – repito- carácter de tarefa revolucionária.
A burguesia tudo faz para estimular o pessimismo. O governo e o patronato sabem que a convicção de que não há alternativa para a «austeridade» os favorece. Proclamam que a luta de massas somente agravaria a crise.
A atitude positiva deve ser a oposta, a optimista, a que fortalece o espírito de luta. Não se combate o desemprego, a pobreza, a supressão de conquistas sociais, cedendo ao medo.
A luta do povo português é inseparável da luta de outros povos que mundo afora que são, como o nosso, vítimas de políticas similares do imperialismo ou ainda mais cruéis e desumanas.
É útil desmascarar a monstruosidade das agressões a países da Ásia e da África e lembrar que nas condições mais adversas os povos do Iraque, do Afeganistão, da Palestina, da Líbia, entre outros, resistem e se batem contra a barbárie imperialista.
É preciso lembrar que a luta dos povos é planetária. A nossa globalização não é a deles. Enquanto a maré desce em algumas zonas da Terra, sobe noutras.
É preciso lembrar que o povo cubano, hostilizado pela mais poderosa potência do mundo, alvo de uma guerra não declarada, defende há meio século a sua revolução com coragem espartana.
É preciso lembrar que na América Latina os povos da Venezuela bolivariana, da Bolívia e do Equador apontam ao Continente o caminho da luta contra o capitalismo predador com o apoio maciço dos trabalhadores e da massa dos excluídos.
É útil lembrar que foram as grandes revoluções que contribuíram decisivamente para o progresso da Humanidade.
A burguesia francesa apunhalou em 1792 a Revolução por ela concebida e dirigida. Uma lenda negra foi forjada para a satanizar e lhe colar a imagem de um tempo de horrores e violência. Mas, transcorridos mais de dois séculos, é impossível negar que a Revolução Francesa ficou a assinalar uma viragem maravilhosa na caminhada da Humanidade para o futuro.
É preciso, é útil lembrar que o mesmo ocorreu com a Revolução Russa de Outubro de 1917. O imperialismo festejou como vitoria memorável a reimplantação do capitalismo na pátria de Lenine. Mas não há calunia nem falsificação da Historia que possa apagar a realidade: as grandes conquistas sociais dos trabalhadores europeus no século XX surgiram como herança indirecta da Revolução Russa, a mais progressista da Historia. Foi o medo do socialismo e do comunismo que forçou a burguesia na Europa a conformar-se com conquistas que, como a jornada de 8 horas, as ferias pagas, o 13ºsalario, tudo faz hoje, desaparecida a URSS, para suprimir.
Em Portugal é preciso e possível recusar o pessimismo, que leva a baixar os braços, à inércia, é indispensável reassumir a esperança que empurra para o combate e a vitória.
Em 1383 e em 1640, quando o país estava de rastos e tudo parecia afundar-se, o povo português desafiou o impossível aparente e venceu.
É preciso recordar que, após quase meio século de fascismo, o povo português foi sujeito de uma grande revolução que na Europa Ocidental realizou conquistas sociais mais profundas do que qualquer outra desde a Comuna de Paris.
Vivemos um tempo de pesadelo. No fluxo e refluxo da Historia, os opressores do povo estão novamente encastelados no poder. Mas é útil lembrar que as sementes de Abril sobreviveram à contra-revolução. E elas voltarão a germinar nos campos e nas cidades, lançadas pelos trabalhadores em marcha pelas grandes alamedas em lutas vitoriosas.
Transformar no quotidiano em realidade a palavra de ordem «a luta continua» é, mais do que um dever, uma exigência da História.

segunda-feira, 19 de março de 2012

                  PERGUNTAS ÓBVIAS  
PALAVRAS PARA QUÊ? 
É ALGUMA DA REALIDADE PORTUGUESA

RECORDANDO O QUE SE PASSA DESDE 1975, FALTAM ALGUMAS PERGUNTAS, QUE GOSTARÍAMOS QUE O DEPUTADO DO PCP MIGUEL TIAGO PUDESSE TER FEITO!!! 

Onde estaríamos se criminosos que nos têm governado, não tivessem sabotado a economia deste país, abusando da credulidade de muitos, da ingenuidade de alguns, do clubismo de outros tantos, da iliteracia política duns poucos, do anticomunismo eclesiástico, dos interesses escusos, do compadrio partidário, da subserviência aos poderosos, do seguidismo ao estrangeiro e sobretudo ao fundamental desejo de reconquistar o poder perdido pela elites salazarentas.
 .

sábado, 17 de março de 2012

              JOSÉ GOMES FERREIRA
 COMENTA A DEMISSÃO DE HENRIQUE GOMES 

O vídeo que se segue, é uma denúncia que merece a nossa atenção.
Os factos sobre os quais se debruça José Gomes Ferreira,  são muito importantes pela demonstração do nível de corrupção,  que grassa neste governo.
Elas são de tal maneira graves, que pensamos que José Gomes Ferreira, mais cedo do que tarde, acabará por ser saneado.
Basta recordar a descarada censura que constituem as instruções que foram hoje dadas pelo governo, para que os meios de comunicação social deixassem de referir as empresas que irão fazer greve no próximo dia 22.
Lembramos igualmente, para se perceber a dimensão da gravidade da situação,  a denúncia que também hoje foi feita  pelo deputado do PCP Honório Novo sobre o facto do ministério tutelado por Vítor Gaspar, ter informado que António Borges irá assumir um cargo na administração da Sociedade Francisco Manuel dos Santos, accionista da Jerónimo Martins, dona do Pingo Doce.
É de facto um enorme escândalo, pois como sabemos António Borges exerce as funções de consultoria na  PARPÚBLICA, Participações Públicas, SGPS, S.A., Sociedade Gestora de Participações Sociais (SGPS) com capitais exclusivamente públicos, e que está a preparar a privatização das empresas do Estado em processo de privatização ou privatizáveis a prazo.
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              ACIDENTES DE MOTO 

Sempre considerámos as motos, como um veículo extremamente perigoso.
O vídeo que vamos apresentar tem numerosos casos de espectaculares acidentes de motos.
O facto de alguns deles, senão a maioria serem devidos a imprudência dos condutores, não inibe a convicção que temos de que as motos são um veículo extremamente perigoso.
A tentação de acelerar é muito grande e só um grande civismo, um rigoroso cumprimento das regras de transito e por vezes uma forte presença de espírito, podem evitar maior numero de desastres e consequentemente um maior numero de vítimas.
A atracção para acelerar que as motas exercem sobre quem as conduz, criam uma espécie de embriaguez, que faz perder a noção do perigo  quando se anda em grande velocidade.
A fragilidade inerente ao facto de ser um veículo de duas rodas e portanto com uma fraca aderência, quando se torna necessário uma travagem brusca, é a sua principal fragilidade.
Pessoalmente somos de opinião que deveria ser obrigatório uma visita ao Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, a todos os candidato a uma carta de condução de moto, para ver “in loco” as consequências de muitos acidentes, que terminam nessa instituição, incapacitando de forma apavorante tantos e tantos jovens, de forma definitiva.
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POEMA DE SOPHIA DE MELLO
      BRAYNER ANDRESEN        

O SEU TÍTULO “DATA”, SENDO UM TEMPO INDEFINIDO, PODE SER HOJE

DATA

Tempo de solidão e de incerteza
Tempo de medo e tempo de traição
Tempo de injustiça e de vileza

Tempo de negação
Tempo de covardia e tempo de ira
Tempo de mascarada e de mentira

Tempo de escravidão
Tempo dos coniventes sem cadastro
Tempo de silêncio e de mordaça
Tempo onde o sangue não tem rasto Tempo da ameaça

quinta-feira, 15 de março de 2012

      UMA DRAMÁTICA MENSAGEM 
           DE MIKIS THEODORAKIS 

PARA SER LIDA COM MUITA ATENÇÃO: 
SE AUTORIZAREM HOJE O SACRIFÍCIO DAS SOCIEDADES GREGA, IRLANDESA, PORTUGUESA E ESPANHOLA NO ALTAR DA DÍVIDA E DOS BANCOS, EM BREVE CHEGARÁ A VOSSA VEZ.

“ SE OS POVOS DA EUROPA NÃO SE LEVANTAREM, OS BANCOS TRARÃO O FASCISMO DE VOLTA”















No momento em que a Grécia é colocada sob a tutela da Troika, que o Estado reprime as manifestações para tranquilizar os mercados e que a Europa prossegue nos salvamentos financeiros, o compositor Mikis Theodorakis apela aos gregos a combater e alerta os povos da Europa para que, ao ritmo a que as coisas vão, os bancos voltarão a implantar o fascismo no continente.

Entrevistado durante um programa político popular na Grécia, Theodorakis advertiu que, se a Grécia se submeter às exigências dos chamados "parceiros europeus" será "o nosso fim quer como povo quer como nação".
Acusou o governo de ser apenas uma "formiga" diante desses "parceiros", enquanto o povo o considera "brutal e ofensivo".
Se esta política continuar, "não poderemos sobreviver … a única solução é levantarmo-nos e combatermos". 
Resistente desde a primeira hora contra a ocupação nazi e fascista, combatente republicano desde a guerra civil e torturado durante o regime dos coronéis, Theodorakis também enviou uma carta aberta aos povos da Europa, publicada em numerosos jornais… gregos.

Excertos:
"O nosso combate não é apenas o da Grécia, mas aspira a uma Europa livre, independente e democrática.
Não acreditem nos vossos governos quando eles alegam que o vosso dinheiro serve para ajudar a Grécia. (…)
Os programas de "salvamento da Grécia" apenas ajudam os bancos estrangeiros, precisamente aqueles que, por intermédio dos políticos e dos governos a seu soldo, impuseram o modelo político que conduziu à actual crise. Não há outra solução senão substituir o actual modelo económico europeu, concebido para gerar dívidas, e voltar a uma política de estímulo da procura e do desenvolvimento, a um proteccionismo dotado de um controlo drástico das Finanças.
Se os Estados não se impuserem aos mercados, estes acabarão por engoli-los, juntamente com a democracia e todas as conquistas da civilização europeia. 
A democracia nasceu em Atenas, quando Sólon anulou as dívidas dos pobres para com os ricos.
Não podemos autorizar hoje os bancos a destruir a democracia europeia, a extorquir as somas gigantescas que eles próprios geraram sob a forma de dívidas.
Não vos pedimos para apoiar a nossa luta por solidariedade, nem porque o nosso território foi o berço de Platão e de Aristóteles, de Péricles e de Protágoras, dos conceitos de democracia, de liberdade e da Europa. (…)
Pedimos-vos que o façam no vosso próprio interesse.
Se autorizarem hoje o sacrifício das sociedades grega, irlandesa, portuguesa e espanhola no altar da dívida e dos bancos, em breve chegará a vossa vez. 
Não podeis prosperar no meio das ruínas das sociedades europeias. Quanto a nós, acordámos tarde mas acordámos.
Construamos juntos uma Europa nova, uma Europa democrática, próspera, pacífica, digna da sua história, das suas lutas e do seu espírito.
Resistamos ao totalitarismo dos mercados que ameaça desmantelar a Europa transformando-a em Terceiro Mundo, que vira os povos europeus uns contra os outros, que destrói o nosso continente, provocando o regresso do fascismo". 
Nota do Blogue:
Os destaques e os realces a vermelho são da nossa responsabilidade.
            PEDITÓRIO PRESIDENCIAL 

Sabedores das dificuldades económicas por que passa Cavaco Silva, o presidente em exclusivo de “Todos” os portugueses rico, muito ricos e podres de ricos, nós os portugueses necessitados, pobres, muito pobres, paupérrimos, indigentes e particularmente os mendigos que não têm onde cair mortos, compreendendo as dificuldades por que passa, resolvemos dar uma mãozinha para ajudar a ultrapassar esse aperto e fazer uma recolha de fundos.
Colabore com a iniciativa e CLIQUE AQUI

quarta-feira, 14 de março de 2012

               UMA CURIOSA ILUSÃO 

Tenha a paciência de ver este vídeo até ao fim, olhando continuadamente para o centro da imagem.
 Quando chegar ao fim olhe imediatamente á sua volta e de seguida para as costas da sua mão, e vai-se surpreender com o resultado….garanto-lhe!!!

ATENÇÃO:
Têm de ver o vídeo todo para que possa resultar

segunda-feira, 12 de março de 2012

                PAULO DE MORAIS 
VICE-PRESIDENTE DA ORGANIZAÇÃO “TRANSPARÊNCIA E INTEGRIDADE”
ACUSA O PARLAMENTO DE SER FONTE DE CORRUPÇÃO 

O vice-presidente da Transparência e Integridade, a organização não-governamental de luta contra a corrupção, acusa o Parlamento de ser a origem de vários casos.
As declarações de Paulo Morais, são de tal maneira graves, que é obrigatório a Procuradoria da Republica por um lado e a Presidência da Republica por outro, tomarem as providências que estão ao seu alcance e que são sua obrigação.  

SE NADA FOR FEITO, POR ESTAS ENTIDADES, É PORQUE TAMBÉM 
SÃO CONIVENTES!!!
                  EDUARDO GALEANO
               O DIREITO AO DELÍRIO 


Se me fosse permitido, não chamaria a este momento que se vive no vídeo que publicamos no fim deste texto,  de  ”O DIREITO AO DELÍRIO"  mas sim “SUAVE EXUBERÂNCIA SOB A UTOPIA", porque se trata de um doce imaginar de um outro mundo possível, que fica para além da infâmia que cria tantos medos humanos.
Tenho a sensação que já publiquei este vídeo tempos atrás.
Não me dei ao trabalho de ir confirmar, na medida em que a sua beleza é tal, que não é pecado poder ser vista novamente, antes pelo contrário!
Ao rever este vídeo, que me foi enviado por um amigo, a minha emoção revelou-me novas perspectivas poéticas, que ajudam a embelezar a vida.
E bem precisamos disso!!!
Parei para reflectir, quando o autor diz “Se não nos deixais sonhar, não os deixaremos dormir”
E pensei….é isso….é isso exactamente o que nós sentimos.
Não são só as dificuldades económicas, que nos movem, que nos preocupam, que nos inquietam, que nos afligem.
É também a nossa dignidade, a nossa quimera, o nosso ideal, é no fundo a nossa Utopia!!!
Em 25 de Abril de 74, abriram-nos as portas do sonho.
Desde o 25 de Novembro do ano seguinte, que a canalha que nos tem governado se esforça por suspender esse sonho.
E Eduardo Galiano, fazendo de outro a explicação, dá-nos uma alegoria de utopia, rigorosa, simples e materializada numa imagem que tem tanto de sugestiva, como de poética.
”A utopia está no horizonte e sabemos bem que nunca a alcançaremos. Se caminharmos 10 passos ela se afastará 10 passos. Por mais que a busquemos, mais ela se vai distanciando….quanto mais nos aproximamos!!!
A UTOPIA SERVE PARA ISSO “PARA CAMINHAR”
E não é por acaso que fala de algumas verdades do quotidiano, que muitas vezes nem nos apercebemos, como por exemplo e que consubstancia 5ª essência, da Revolução dos Cravos.
“Aqueles que vivem para ter ou ganhar, em vez de viver para viver simplesmente” ou então
 “Ninguém viverá para trabalhar, mas trabalharemos para viver”
E termino, para o fazer em beleza, chamando a sua atenção para a parte de vídeo onde o autor em determinada altura, falando de religião, depois de se insurgir contra o 6º mandamento que, diz: “Guardar castidade nas palavras e nas obras", pondera a falta nas Tábuas de Moisés, por esquecimento de Deus, de um mandamento que dissesse:
"Amarás a Natureza da qual fazes parte”

ERA TÃO FÁCIL TORNAR A VIDA BELA!!!

sexta-feira, 9 de março de 2012

                   VAI E DIVULGA!!! 
        ARRUADA/CONCENTRAÇÃO
DIA 13 DE MARÇO 
DOS ARMAZENS DO CHIADO AO LARGO CAMÕES 



PELA PAZ – CONTRA UMA NOVA GUERRA NO MÉDIO ORIENTE 

É com grande apreensão que encaramos o desenrolar dos acontecimentos no Médio Oriente, em particular as tensões em torno da Síria e do Irão.
Porque repudiamos a ingerência e a preparação de agressões militares no Médio Oriente, e tendo em conta os perigos que esta situação representa para os povos da região e para a paz mundial, apelamos à sua participação na arruada/concentração no dia 13 de Março, dos Armazéns do Chiado ao Largo Camões, pelas 18 horas, iniciativa dinamizada por um conjunto alargado de organizações. Pela Paz! Contra uma nova guerra no Médio Oriente!
Crescem novas ameaças de uma intervenção militar externa no Médio Oriente.
Usando como pretexto a situação na Síria, pela qual são dos primeiros responsáveis, ou a suposta intenção de produção de armamento nuclear pelo Irão, nunca provada e repetidamente desmentida pelas autoridades deste país, os EUA e a União Europeia (os maiores produtores e exportadores de armas no mundo), com o apoio dos seus aliados na NATO, como a Turquia, de Israel e de países árabes, promovem a escalada de conflito e de ingerência e agressão à Síria e constantes ameaças de intervenção militar contra o Irão.
Falando de forma hipócrita sobre os direitos humanos, aqueles que espalharam a morte e a destruição e que são responsáveis por sistemáticas e brutais violações destes direitos na Palestina, no Afeganistão, no Iraque ou na Líbia, ameaçam de novo com a guerra - a mais brutal violação dos direitos humanos.
O que está verdadeiramente em causa é a ambição de controlo total das matérias-primas do Médio Oriente pelas grandes potências, sobretudo das importantes riquezas em hidrocarbonetos, e a destruição de qualquer país que soberanamente se oponha a esta intenção.
Uma intervenção militar contra a Síria e o Irão afectaria os povos de todo o mundo e teria consequências graves para todo o Médio Oriente, devido à escalada de violência que geraria e ao aumento dos preços dos combustíveis que se seguiria.
Depois do Iraque, do Afeganistão e da Líbia, tudo deve ser feito para evitar uma nova guerra.

Assim, as organizações signatárias:
- Rejeitam qualquer intervenção militar contra a Síria e o Irão;
- Condenam as acções estrangeiras para desestabilizar estes países;
- Exigem o fim das sanções contra a Síria e o Irão, cujas primeiras vítimas são as populações;
- Apelam, no espírito e respeito da Carta das Nações Unidas, ao diálogo, à negociação e à diplomacia para a resolução pacífica dos conflitos na região;
- Consideram que todos os povos, incluindo os da Síria e do Irão, têm o direito de viver em paz e em democracia, de acordo com as suas decisões soberanas;
- Insistem no reconhecimento dos direitos do povo da Palestina, incluindo o direito a um Estado livre e soberano;
- Apelam a um Médio Oriente livre de armas nucleares, nomeadamente à desnuclearização de Israel.

 As organizações signatárias: 
 A Voz do Operário; Associação de Amizade Portugal-Cuba; Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; Associação Iniciativa Jovem; Associação Iuri Gagarin; Associação Os Pioneiros de Portugal; Associação Projecto Ruído; Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional; Confederação Nacional de Reformados Pensionistas e Idosos – MURPI; Conselho Português para a Paz e Cooperação; Ecolojovem - “Os Verdes”; Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal; Federação Nacional de Professores; Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços; Fiequimetal; Interjovem; Juventude Comunista Portuguesa; Movimento Democrático de Mulheres; Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal; União dos Resistentes Antifascistas Portugueses; União dos Sindicatos de Aveiro; União dos Sindicatos de Évora; União dos Sindicatos de Lisboa; União dos Sindicatos de Setúbal: